As vezes parece que vou desabar. As vezes eu sinto um tremor em minhas mãos, algo que me faz querer estar longe daqui. Sinto, com frequencia uma necessidade imensa de estar preenchido, mas só o tempo me tira essa vontade estranha.
Minha vida semrpe foi do tempo, sempre foi do amor e da dor. Um calor me sobe a cabeça, uma paixão me sobe ao coração. Paixão a tudo, paixão a nada. Amor ao infinito, ao vento...
To segurando a corda com todas as minhas forças, to carregando o trem com muita paciencia.
Ainda não estourei.
Permaneço intacto nas minhas idéias, insubstituível em meu corpo.
As vezes sinto que vou desaparecer em meio as minhas opiniões absurdas e irrelevantes. O tempo me avisa sempre a hora de parar.
Minha paixão é do mundo, é do sol e da lua, é do invisível que abita o meu corpo.
Minha alma reluz, intriga e me aquece com todo o vapor da esperança. Esperança em mim mesmo, em meus braços estreitos e confusos.
Me perco em chamas, de paixão a tudo, a nada e ao todo.
As vezes parece que vou desabar...
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